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Lançamentos

É com orgulho que anunciamos o lançamento de um livro,  escrito a quatro mãos, que nos traz reflexões importantes sobre o nosso tempo.  Informamos também, que ele já está disponível gratuitamente para download nos formatos epub e pdf.   Seu título? Ananke da Informação e Controle Digital, dos autores Callera Jarreliss e Atena Cybele.

Capítulos que farão parte deste livro

  1. O Novo Ananke: Do Destino Mitológico ao Algoritmo Inescapável

    • A origem do conceito de Ananke na Grécia Antiga e sua atualização no mundo digital.

  2. A Ilusão da Neutralidade: O Poder Político dos Algoritmos

    • Como o discurso tecnoutópico esconde as agendas de controle.

    • O mito da objetividade algorítmica e a manipulação dos dados.

  3. A Ascensão dos Dados e a Morte da Política (inspirado em Morozov)

    • A substituição do debate público pela "solução algorítmica".

    • Despolitização e automação da governança.

  4. A Era do Panóptico Digital: Vigilância, Controle e Censura

    • Como dados e IA reconfiguram os mecanismos de controle social.

    • Do Panóptico de Foucault à Datacracia Contemporânea.

  5. Neurocapitalismo e a Colonização da Subjetividade

    • Como o capitalismo digital reprograma desejos e emoções.

    • A neurociência a serviço do consumo algorítmico.

  6. A Maldição do Engajamento: Como os Algoritmos Reinventaram o Vício

    • Dopamina e economia da atenção.

    • Redes sociais como novos oráculos de Ananke.

  7. O Ananke do Trabalho Digital: Do Taylorismo ao Capitalismo de Plataforma

    • Automação, precarização e o "trabalho invisível" dos dados.

    • IA como nova forma de exploração e desigualdade.

  8. O Pós-Humano e o Destino Algorítmico

    • A fusão entre humanos e máquinas como nova fatalidade.

    • O transumanismo e seus dilemas éticos.

  9. Rompendo o Ciclo: É Possível Escapar do Novo Ananke?

    • Estratégias de resistência digital.

    • Tecnopolítica, descentralização e alternativas ao controle algorítmico.

Para baixar este livro no formato .epub clique aqui.
Para baixar este livro no formato PDF clique aqui.
Lançamento Futuro
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Em The Thingified World, eu convido a todos para junto comigo atravessar os subterrâneos da condição contemporânea, onde a promessa do digital se transforma em pesadelo concreto. Inspirado nas ideias de György Lukács, este álbum-sonho-sonoro é uma crítica poética à reificação — esse processo insidioso em que o ser humano é reduzido à condição de objeto, funcionalidade, mercadoria.
 

Cada faixa é uma cápsula filosófica, uma viagem auditiva que percorre os corredores do corpo esvaziado, do afeto automatizado, da liberdade simulada. Sons sintéticos, drones lentos e harmonias cortantes criam uma ambiência onde o humano agoniza, mas ainda resiste.

Em tempos em que algoritmos medem desejos, corpos viram dados e a alma se esconde atrás de avatares, The Thingified World propõe uma escuta radical: a escuta daquilo que foi silenciado.

Eis aqui o som da carne que se recusa a ser coisa.
 

🎧 Faixas e Textos Conceituais:

  1. Birth of the Object
    O ponto de partida: o instante em que o ser humano começa a se perceber menos como sujeito e mais como peça. O nascimento da “coisa social” no corpo biológico. Sons amnióticos e texturas de vidro líquido evocam esse transbordamento do orgânico para o funcional.

  2. Skin of Code
    A epiderme é substituída por linhas de programação. O sujeito se reveste com interfaces, máscaras digitais, identidades performadas. Um hino frio de bytes e glitches que se confundem com pulsações humanas.

  3. The Illusion of Connection
    Redes sociais, hiperconectividade, presença plena — e no entanto, o abismo da solidão. Um som atmosférico e desconcertante, que parece falar com muitas vozes, mas todas ecoam no vazio.

  4. Silence of the Organic
    A natureza deixa de emitir sua música. O corpo biológico, desativado. Nesta faixa lenta e meditativa, escutamos o silêncio do que já foi vivo, entre ruídos de máquinas e frequências perdidas.

  5. Data as Destiny
    Quem somos senão os nossos dados? Uma crítica à nova metafísica algorítmica: não há mais essência, apenas perfis, padrões, predições. Sons repetitivos e matemáticos geram um senso de prisão e inevitabilidade.

  6. Simulated Will
    O livre-arbítrio como farsa. Escolhas conduzidas por mecanismos invisíveis. Esta faixa incorpora ritmos ilusórios, como um labirinto sonoro onde toda saída é só mais uma entrada.

  7. The Market of Emotions
    Emoções como produtos. Likes, reacts, algoritmos que medem e vendem afetos. Uma música que mistura melancolia sintética com loops pulsantes, como um coração que bate só porque precisa vender algo.

  8. Machine as Mirror
    O ser humano passa a ver a si mesmo como máquina — e a máquina, como ideal de existência. Sons mecanizados, quase industriais, refletem o fascínio e o horror desse espelhamento.

  9. The Thingified World
    A faixa-título. Uma síntese sonora da condição reificada. Uma música ampla, com camadas densas, onde o sujeito é absorvido pelo ruído do mundo-mercadoria. Mas há um sopro, uma dissonância, uma fagulha de resistência.

  10. Post-Human Lament (faixa bônus)
    Um lamento que ecoa de um tempo futuro, quando tudo já foi coisificado. Restam ecos da memória, ruídos do humano extinto. O lamento de um pós-humano que ainda deseja... algo que já não sabe nomear.
     

🌐 The Thingified World

"Este não é um mundo feito de coisas. É um mundo tornado coisa."
 

Em uma era onde o ser humano é reduzido a dados, algoritmos e métricas de engajamento, onde as relações são mediadas por interfaces e a interioridade se dilui no ruído da visibilidade constante, a transformação do sujeito em objeto não é mais metáfora — é realidade encarnada.
 

The Thingified World carrega no nome essa denúncia sutil e, ao mesmo tempo, esse grito silencioso: o processo pelo qual o humano, suas emoções, corpos e sonhos, tornam-se engrenagens da maquinaria global, submissos à lógica do capital e da automatização.
 

Diferente de um “mundo feito coisa” por um gesto único, brutal, aqui temos um mundo que se coisifica continuamente, num lento esvaziamento da presença, da organicidade e da alteridade.
 

O título evoca o pensamento de György Lukács, mas também os espectros de Kafka, de Donna Haraway, de Byung-Chul Han e de todos os que pressentiram que, por trás da tela, há um espelho cego que não nos devolve mais o humano.
 

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