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Lançamentos Futuros

​Há dois hinos que são geralmente chamados de Stabat Mater: um deles é conhecido como Stabat Mater Dolorosa (sobre as Dores de Maria), e o outro, chamado Stabat Mater Speciosa, que, de maneira alegre, se refere ao Nascimento de Jesus.

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Stabat Mater Electronicum

Poucos textos litúrgicos do cristianismo carregam tamanha carga emocional e simbólica quanto o Stabat Mater. Nascido no seio da espiritualidade medieval, esse poema sacro descreve a dor lancinante de Maria aos pés da cruz, contemplando a crucificação de seu filho, Jesus. A imagem da Mater Dolorosa não é apenas uma representação da dor de uma mãe: ela se torna um arquétipo da compaixão e da condição humana diante do sofrimento e da finitude.

A poderosa carga afetiva e imagética do poema atraiu compositores desde a Renascença até o século XX. A estrutura regular dos versos e seu apelo lírico convidavam a abordagens musicais que variavam entre a austeridade contrapontística e o dramatismo orquestral. A música tornou-se o canal através do qual essa dor universal ganhava forma sensível.

 

Giovanni Battista Pergolesi, aos 26 anos e já consumido pela tuberculose, compôs em 1736 aquela que viria a ser a mais célebre versão do Stabat Mater. Depois dele, muitos outros compositores ao longo da história produziram o seu próprio Stabat Mater, passando por Alessandro Scarlatti, Vivaldi, Haydn, Rossini, Dvořák, Verdi, Poulenc, até Arvo Pärt.

Seguindo esta magnífica tradição, resolvi aceitar o desafio de compor, em pleno Século XXI, uma versão estilizada e atualizada deste cântico.  O Stabat Mater Electronicum será o 12º álbum da minha carreira e deverá ser publicado após os lançamentos dos discos Cosmic Purpose e Thingified World, que ainda estão em processo de elaboração.

Para saber mais sobre este lançamento, acesse o meu Blog.

Synapses of The Invisible

Sinapses do Invisível – A Música do Pensamento - Synapses of the Invisible – The Music of Thought

 

Quando pensar é compor, e o silêncio se transforma em intenção sonora.

 

Apresentação

Vivemos uma era em que a interface entre mente e tecnologia não é mais ficção. Pesquisas como o projeto AlterEgo, desenvolvido no MIT, nos aproximam da possibilidade de traduzir pensamentos silenciosos em comandos digitais – palavras não pronunciadas, mas reconhecidas por sistemas que leem os impulsos elétricos faciais e cerebrais. A comunicação muda de natureza. A linguagem se reinventa. A música, por consequência, também.

 

Neste contexto, apresento meu novo projeto conceitual:

 

Synapses of The Invisible – The Music of Thought

 

Trata-se de um ambicioso álbum que não apenas explora o som, mas a própria gênese da intenção sonora: o pensamento anterior à fala, a vibração mental que antecede o verbo, o silêncio grávido de significado. Inspirado por uma confluência de pesquisas em neurociência, inteligência artificial, fenomenologia e filosofia da linguagem, este trabalho propõe uma escuta para aquilo que não foi dito, mas já está ressoando.

 

Cada faixa representa uma etapa desse percurso — da gestação do pensamento até sua dissolução no cosmos. É também uma reflexão ética: o que ocorre quando nossas ideias deixam de ser íntimas? Quando pensar passa a ser audível, traduzível, manipulável?

 

Com este trabalho, continuo minha busca por uma música que traduza o invisível, que ressoe com as vibrações da consciência, da dúvida, da lucidez e da inquietação humana.

 

🎼 Faixas e Temáticas

 

1. Pré-Verbo (The Pre-Verbal Field)

O universo mental antes da palavra. Uma escuta do silêncio carregado de intenção.Sonoridade: sons graves e texturas lentas. Pulsos distantes. A música ainda não nasceu, mas já vibra.

 

2. Murmúrio Elétrico (Electric Murmur)

As sinapses começam a brilhar. O pensamento aparece como uma rede de impulsos bioelétricos.Sonoridade: ruídos dinâmicos, oscilações de campo, fragmentos de arpejos dissonantes.

 

3. Alter-Ego Interface

O ponto de contato entre a mente e a máquina. A fala interna torna-se tecnologia.Sonoridade: glitchs, vocoders corrompidos, amostras de comandos mentais em vocabulário reduzido.

 

4. O Silêncio Articulado (Articulated Silence)

A linguagem interna. O silêncio que estrutura o pensamento.Sonoridade: camadas de pads espaciais, pausas densas, vozes sussurradas quase inaudíveis.

 

5. Intenção Sonora (Intention as Frequency)

A vontade se converte em som. A intenção pura cria uma harmonia volátil.Sonoridade: sons que reagem a movimentos sutis. Timbres em constante variação.

 

6. Sinapses do Invisível (Synapses of the Unseen)

A faixa-título. Representa a rede invisível que conecta os impulsos mentais e os transforma em som.Sonoridade: sobreposição de melodias incompletas, ritmos não métricos, estruturas rizomáticas.

 

7. Espelhos Mentais (Mental Mirrors)

Pensamentos que se repetem. Loops internos. Memórias de memória.Sonoridade: ostinatos melódicos, delays internos, ecos que se fecham em si mesmos.

 

8. Neuroética (The Ethical Mind)

A consciência de que pensar pode ser revelado. Os limites éticos da leitura mental.Sonoridade: ambiências límpidas que se corrompem aos poucos. Sons "éticos" e sons "transgressores" em tensão.

 

9. O Pensamento e o Cosmos (Mind and Cosmos)

A mente como microcosmo ressoando com o universo. O pensamento é uma galáxia.Sonoridade: sintetizadores modulados, pads astronômicos, ruídos de fundo cósmico.

 

10. A Última Intenção (The Final Intent)

Antes do silêncio final, uma última frequência: aquela que não pode ser ouvida, apenas intuída.Sonoridade: quase nada. Frequências limiares. Silêncio como instrumento.

 

Sinapses do Invisível não é apenas um disco. É uma proposição filosófica e estética sobre o som da mente e o fim da privacidade interior. É música feita para ser ouvida não apenas pelos ouvidos, mas pela consciência.

Começa a emergir o contorno inicial de um novo álbum conceitual: Memoria Universi. Inspirado por hipóteses recentes da física teórica — que sugerem que o universo, além de sua estrutura espaço-temporal, possua também uma forma de memória cósmica — este trabalho em gestação busca traduzir musicalmente a ideia de que o tempo deixa marcas sutis no tecido do real.

 

Se o cosmos armazena eventos, vibrações e histórias, então talvez a música possa acessá-los como quem decifra ecos antigos impressos em uma partitura invisível.

Cada faixa deste futuro álbum pretende ser uma sondagem sensível nas camadas mais profundas da realidade — uma arqueologia sonora do universo.

 

Entre gravidades esquecidas, pulsares silenciados e resquícios de luz, Memoria Universi se estrutura como um projeto que une especulação científica, reflexão filosófica e criação artística.Um disco que começa a nascer do diálogo entre a física das cordas, a entropia do tempo e a música como linguagem primordial do ser.

 

Em breve, os primeiros traços audíveis desse experimento estarão prontos para ressoar.

 

Inspirado por uma hipótese emergente da física contemporânea — a de que o universo conteria em sua estrutura um arquivo de si mesmo, uma forma de memória cósmica — o álbum propõe uma travessia pelas zonas silenciosas onde a ciência e a arte se encontram para escutar os ecos da eternidade.

 

E se o tempo não fosse apenas fluxo, mas também inscrição?

 

E se as galáxias, buracos negros e radiações fósseis fossem vestígios de uma linguagem universal que ainda não deciframos?

 

Memoria Universi buscará transformar essas especulações em som — um mapeamento musical daquilo que o cosmos talvez guarde: ressonâncias perdidas, memórias de eventos esquecidos, impressões gravitacionais, texturas de luz fossilizada.

 

Cada faixa será uma peça dessa arqueologia cósmica, como se escavássemos os sulcos invisíveis que a história do universo deixou no espaço-tempo. Um disco que dialoga com a Teoria das Cordas, com os campos de energia quântica e com o pensamento filosófico sobre o tempo, a memória e o ser.

 

Não se trata apenas de ouvir.

 

Trata-se de lembrar com o Universo.

 

🎧Memoria Universi

As marcas invisíveis do tempo no tecido do Cosmos

 

🎼 Faixas que irão compor este álbum

 

  1. Initium Temporis (The Beginning of Time)

    O eco inicial do Big Bang, onde tudo se inscreve na primeira vibração.

     

  2. Signa Particulorum (Signs of the Particles)

    A dança quântica onde cada partícula deixa sua impressão no invisível.

     

  3. Vox Vacuum (The Voice of the Vacuum)

    Um drone profundo feito do sussurro do vácuo cósmico.

     

  4. Chronos et Anamnesis (Chronos and Remembrance)

    Quando o tempo linear encontra as dobras da memória universal.

     

  5. Resonantia Occulta (The Hidden Resonance)

    Uma faixa centrada na ideia de frequências esquecidas que ainda vibram.

     

  6. Fragmenta Caeli (Fragments of the Sky)

    Notas esparsas como ruínas estelares de lembranças longínquas.

     

  7. Codex Entanglementis (The Codex of Entanglement)

    Harmonias entrelaçadas sugerindo que tudo está conectado, para sempre.

     

  8. Archivum Silenti (Archive of Silence)

    Um som quase inaudível, onde o silêncio é memória em repouso.

     

  9. Vestigia Lux (Traces of Light)

    Ecos de fótons ancestrais que ainda iluminam o presente.

     

  10. Mens Universalis (Universal Mind)

Uma contemplação sonora sobre a ideia de que o cosmos é consciência.

 

  11. Ad Memoriam Aeternam (To Eternal Memory)

O encerramento épico: lento, cósmico, como uma lembrança que jamais se apaga.

 

Memoria Universi cantada em verso

 

Há um rumor antigo...

no tecido invisível do cosmos.

Dizem os físicos e pensadores...

que o universo talvez se lembre.

Lembre-se de si mesmo.

De seus começos.

De seus abismos.

Como um arquivo primordial...

onde a luz guarda o que foi.

Onde o tempo não passa,

mas se inscreve.

Memoria Universi.

As marcas silenciosas deixadas pelas estrelas.

Os rastros gravíticos de um acontecimento perdido.

A pulsação ecoante do que já não é…

mas ainda vibra.

E se a música for a chave?

A chave para traduzir o indizível,

para escavar os vestígios da eternidade,

e escutar o sussurro do tempo…

em cada nota.

Este é o início.

De uma escuta cósmica.

De uma arqueologia da luz.

Este é o início de Memoria Universi.

 

 

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